No distrito de Santarém a adesão, dia 14, foi maior no sector privado do que em greves gerais anteriores, como se viu, por exemplo, na Rodoviária do Tejo (adesão de 95 por cento), na Ribatejana (80 por cento), na Robert Bosch (95 por cento), na Fundição Rossio de Abrantes (50 por cento) e na EMEF (só três trabalhadores pegaram ao serviço).
Da grande adesão nos CTT, destaca-se Tomar e Abrantes, a 100 por cento, e Coruche e Santarém, a 95 por cento. Na administração local, com níveis superiores a 70 por cento, são de realçar a Águas de Santarém (85 por cento) e as câmaras de Alpiarça (97 por cento) e de Santarém (85 por cento). Na sua maioria, as escolas ficaram encerradas ou não tiveram aulas. Fecharam várias IPSS e muitas outras permaneceram em serviços mínimos.
A greve teve uma adesão de 37 por cento no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, e de 60 por cento nos de Torres Novas e Alcoentre. Encerraram os serviços da Segurança Social no Entroncamento e em Vila Nova da Barquinha; no Centro Distrital a adesão foi de cerca de 40 por cento. O Instituto Geográfico de Santarém encerrou. Nos hospitais a adesão superou os 60 por cento e inúmeros centros e extensões de Saúde não abriram ou funcionaram em serviços mínimos. Também os transportes ferroviários ficaram limitados a serviços mínimos, enquanto os rodoviários foram quase inexistentes.